quinta-feira, 3 de junho de 2010

Congresso sobre "Jacinta Marto"

JACINTA

Flor gentil à luz sorria

no lindo canteiro de Deus;

quis tratar dela Maria

e ali foi descer dos céus.


Cuidou dela com ternura

vertendo em rasgos de amor

lácteas gotas de candura

sobre aquela meiga flor.


Rebrilha já orvalhada,

a flor, irmã de cecém,

verdejante na morada

da nossa Rainha e Mãe.


Lírio de encanto profundo,

rosa bela, áureo lilás,

mal pôde admirá-la o mundo

na sua passagem fugaz.


Foi na canteiro da Iria

que a mimosa flor brotou;

ali a colheu Maria,

com a mão de neve a segou.


Jacinta tudo padece

com tão resignado amor

que mais e mais se enaltece

ante a face do Senhor.


Jacinta, flor preferida

da nossa divina Mãe,

esparze o rócio da vida

sobre nós, fértil, também.

Padre Formigão

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